domingo, 11 de setembro de 2011

Conclusão

Fica concluído que a água faz parte do patrimônio do planeta, ela é indispensável. E existem vários tratamentos de água, que consiste em tirar as impurezas nela contida. Evita algumas doenças, como leptospirose, cólera, entre outras... e a energia elétrica é uma forma de energia baseada na geração de diferenças de potencial elétrico entre dois pontos, que permitem estabelecer uma corrente elétrica entre ambos. Existem algumas fontes alternativas de energia elétrica, como energia hídrica, térmica, nuclear, geotérmica, eólica, etc.. Há também um exemplo de gerador de eletricidade, o Dínamo, um aparelho que transforma energia mecânica em energia elétrica. No dínamo o imã gira com a bobina ao seu redor. Este movimento gera a variação do campo magnético do imã, surgindo então, uma corrente elétrica no conjunto de espiras da bobina. A água total existente no planeta apresenta a seguinte distribuição: 97,5% água salgada e 2,5% água doce. Por sua vez, a água doce encontra-se nas seguintes porcentagens: 69% em geleiras e neves, 30% de água subterrânea, 0,7% em outras, tais como umidade do solo, pantanais e solos congelados, e 0,3% em rios e lagoas. Recentemente tem se falado muito a respeito da "crise da água", e discuti-se sobre a possibilidade da escassez deste recurso se tornar motivo de guerras entre países. É preciso haver consciência de que, exceto no caso de regiões do planeta em que há uma limitação natural da quantidade de água doce disponível, na maioria dos países o problema não é a quantidade, mas sim a qualidade desse recurso.


Mayara da Costa nº28

Conclusao

Muitas ações para reduzir o consumo de água não geram custo para a unidade. Ações que envolvam algum investimento podem trazer um retorno em poucos meses de implementação. Grandes fabricantes de equipamentos eficientes se propõem a realizar diagnóstico gratuitamente para estudo de viabilidade.
Poucos minutos por mês dedicados ao assunto podem gerar grandes economias.
Utilizar a água de forma racional não éapenas uma questão de economia, mas de preservação da sustentabilidadeda oferta de água, redução do volume de água a ser captada, diminuição do volume de esgotos, enfim, garantia de fornecimento ininterrupto de água a todos.

Nick Anderson S.Lima  N: 32

Gráficos e Estatíticas do consumo mundial de água

Constantes mudanças na economia com vários planos estabelecidos por governos anteriores, o que provocou uma variação de custo de produtos e serviços, fizeram com que o hábito de consumo do brasileiro também apresentasse alterações nos últimos 20 anos. O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) editou o livro “Gasto e Consumo das Famílias Brasileiras Contemporâneas”, que apresenta um estudo pelo qual revela uma redução no gasto do brasileiro com comida, graças à redução de preço dos produtos com o Plano Real, criado em 1994.
Entre os itens abordados no trabalho feito pelo Ipea, os índices de consumo de produtos alimentícios entre os anos de 1974 e 2003 despertou a atenção, com repercussão nos principais meios de comunicação do País no final de junho. Neste período, a água mineral foi o artigo que apresentou uma alta de 5.694%, superando itens como iogurte (que subiu 702%), refrigerante (com alta de 490%) e alimentos preparados (aumento de 216%). Apenas no período entre 1997 e 2001, o setor de água mineral registrou crescimento acumulado de 104%, como informa o Departamento Nacional da Produção Mineral (DNPM).
A alta do consumo de água mineral no País deve-se à queda de preços provocada pelo aumento da oferta e pela maior preferência do consumidor por um produto naturalmente puro e saudável, sendo também uma tendência mundial, com uma popularização do produto em dezenas de países de todos os continentes. A preocupação com a qualidade da água de rede pública e, principalmente, a busca do bem-estar proporcionado pelos sais minerais naturais provocou nos últimos anos uma contínua demanda por água mineral, em todos os países.


         






Nick Anderson S.Lima  N:32

Conclusão

Este trabalho mostra a importância da água . Estamos a poluindo, e não nos preocupando com as consequências. Apenas 0,007% da agua é doce e de fácil acesso (rios, lagos) e são a que nós mais contaminamos com esgotos, lixos e resíduos tóxicos. Além do fator poluição outro erro que cometemos quando se trata de água é o seu uso desenfreado, se continuarmos a usa-la assim em algumas décadas já não teremos mais água potável em alguns países. Existem medidas fáceis que podem ser tomadas para diminuir esse consumo, como por exemplo, tomar banhos mais rápidos, fechar a torneira na hora de escovar os dentes...
A água não é usada apenas para o consumo domestico, más também para a agricultura e como forma de gerar energia elétrica.
Enfim, podemos ver que não estamos tratando a água do modo certo, e que precisamos mudar os nossos hábitos se quisermos um futuro onde as pessoas tenham agua potável. 

Nathália Marins de Azevedo Nº 30
CONCLUSÃO




Pude concluir que a água é muito importante para todas as pessoas, inclusive para todas as gerações. Nos últimos anos tem aumentado o consumo de água no mundo, pois muitas pessoas não percebem que a preservação da água é essencial para a humanidade.




Em muitos lugares do mundo a água e o esgoto não são bem tratados, e que com isso prejudica a saúde da população que mora nesses lugares. Sem os tratamentos de água e do esgoto pode trazer e causar várias doenças que podem ate matar.




A distribuição da água não é igual para todas as populações, pois, pode ocorrer que não haja água em algumas cidades ou bairros por causa das hidrografias.




Já com os resíduos industriais que são jogados nas águas e nos rios, são muitas conseqüências. Esses resíduos danificam a natureza, inclusive as águas, porque trazem componentes químicos. As águas que são usadas nas hidrografias são muitas vezes danificadas, e que as empresas acabam jogando nos rios ou lagos próximos, que por sua vez, chegam ate o mar ou esgoto de alguma cidade da redondeza.




Mas em fim, temos que incentivar e cuidar da nossa água, pois as gerações futuras necessitaram do mesmo jeito em que hoje nós e muitas pessoas que precisam necessitamos.




E temos também que ter consciência dos nossos atos, em questão de desperdiço de água.



Rebeca Ribeiro Referino   n°34

Conclusão

Com tudo o que a gente vem passando , as vezes não indentificamos o que realmente a gente precisa , e o que esta acontecendo de ruim .
As vezes , não percebemos coisas que fazemos que só piora o que já é ruim .
Por exemplo lavar o carro com a mangueira , e deixar a magueira jogando água enquanto ensaboamos o carro . Porque não utilizar um balde com água e sabão ?
Se as pessoas em situações como essas pensarem assim : " eu vou ter filhos , netos , bisnetos , e eles vão querer água , vão precisar usar " e além de pensar nisso tomar uma atitude , com certeza , com algumas coisas melhoramos o que há de ruim  .
Sim , claro , bem pouco , mais se juntarmos , o vizinho , o primo do vizinho , o amigo do amigo do seu primo , o seu tio de terceiro grau , .... , se juntarmos as nossas ações com as ações dos nossos familiares e amigos , podemos fazer de uma gota , um balde , de um balde , uma piscina , de uma piscina preservar o rio , que tanto usurfruirmos dele !
Nós utilizamos tanto a água ! Então vamos cuidar dela !
Utilizamos para abastecer nosso país em energia com as hidrelétricas , utilizamos para nos refrescar , utilizar na colheita , utilizamos no nosso dia-a-dia , no banho , para beber ... e muito mais 
Porque não preserva-la não só para a nossa geração , mais tambem para gerações futuras ?






Letícia Dias Ramos n° 40

Uso e Preservação da água

Hoje, metade da população mundial (mais de 3 bilhões de pessoas) enfrenta problemas de abastecimento de água. Muitas fontes de água doce estão poluídas ou, simplesmente, secaram. Você sabia que 97% da água existente no planeta Terra é salgada (mares e oceanos), 2% formam geleiras inacessíveis e, apenas, 1% é água doce, armazenada em lençóis subterrâneos, rios e lagos?
Pois, bem, temos apenas 1% de água, distribuída desigualmente pela Terra para atender a mais de 6 bilhões de pessoas (população mundial). Esse pouquinho de água que nos resta está ameaçado. Isso porque, somente agora estamos nos dando conta dos riscos que representam os esgotos, o lixo, os resíduos de agrotóxicos e industriais.
Cada um de nós tem uma parcela de responsabilidade nesse conjunto de coisas. Mas, como não podemos resolver tudo de uma só vez, que tal começarmos a dar a nossa contribuição no dia-a-dia? Você sabe quantos litros de água uma pessoa consome, em média, por dia? Não? São cerca de 250 litros (isto mesmo, 250 litros ou mais): banho, cuidados de higiene, comida, lavagem de louça e roupas, limpeza da casa, plantas e, claro, a água que se bebe.
Dá para viver sem água? Não dá. Então, a saída é fazer um uso racional deste recurso precioso. A água deve ser usada com responsabilidade e parcimônia. Para nós, consumidores, também significa mais dinheiro no bolso. A conta de água no final do mês será menor. O mais importante, no entanto, é termos a consciência de que estamos contribuindo, efetivamente, para reduzir os riscos de matarmos a nossa fonte de vida: a água.
Dicas para preservação da água
1. Banho rápido
Se você demora no banho, você gasta de 95 a 180 litros de água limpa. Banhos rápidos (de no máximo 15 minutos) economizam água e energia. 
2. Escovando os dentes
Se a torneira ficar aberta enquanto você escova os dentes, você gasta você gasta até 25 litros de água. Então, o melhor é primeiro escovar e depois abrir a torneira. 
3. Torneira fechada
Torneira aberta é igual a desperdício. Com a torneira aberta, você gasta de 12 a 20 litros de água por minuto. Se deixar pingando, são desperdiçados 46 litros por dia.
4. Descarga
Uma descarga chega a utilizar 20 litros de água em um único aperto! Então, aperte a descarga apenas o tempo necessário.
5. Lavando louça
Ao lavar louças, não deixe a torneira aberta o tempo todo (assim você desperdiça até 105 litros). Primeiro passe a esponja e ensaboe e depois enxágüe tudo de uma só vez. 
6. Lavando o carro
Lavar o carro com uma mangueira gasta até 560 litros de água em 30 minutos. Quando precisar lavar o carro, use um balde!
7. Mangueira, vassoura e balde
Ao lavar a calçada não utilize a mangueira como se fosse vassoura. Utilize uma vassoura de verdade e depois jogue um balde d’água (assim você economiza até 250 litros de água). 
8. Jardim
Regando plantas você gasta cerca de 186 litros de água limpa em 30 minutos. Para economizar, guarde a água da chuva e regue sempre de manhã cedo, evitando que a água evapore com o calor do dia. 
9. Aquário
Quando for limpar o aquário, aproveite a água para regar as plantas. Esta água está enriquecida com nitrogênio e fósforo, o que faz muito bem para as plantas.
10. Pressão política 
Não adianta só economizar: é preciso brigar por políticas que cuidem dos rios e lagos e garantam água potável para todos.



Rodrigo Lira  Nº 36

Conclusão



 

A água é de suma importância nas nossas vidas e que cada vez mais ela está sendo desperdiçada. Hoje pelo menos a metade da população sofre com escassez de água, e se não nos conscientizarmos essa água que nos resta acabará. Com pequenas atitudes podemos economizar água, como por exemplo: ao escovar os dentes deixar a torneira fechada, ao lavar o carro usar de preferência um balde ao invés da mangueira, entre outros. A usina hidrelétrica de Itaipu é a maior usina geradora de energia do mundo ela é responsável por 90% de energia que o Paraguai recebe e 19% da energia que o Brasil recebe.


A água é muito utilizada na agricultura, pois é com ela que faz plantas, árvores crescerem, nas indústrias porque ajudam na produção de diversos produtos, e domésticos porque usamos para beber, regar as plantas, lavar o carro, fazer comida entre muitas outras utilidades.


Mas um dos piores problemas é a questão da poluição dos rios, lagos e mares são jogados la dentro produtos químicos, metais, solventes químicos que podem ameaçar a saúde de todos os seres vivos. A água é um bem que nos ajuda não somente na manuteno do mundo, mas sim na manutenção do nosso corpo como a digestão de alimentos.


Rodrigo Lira  Nº 36

Conclusão

Com este blog, pude perceber a tamanha importância da água para a sobrevivência humana e para a natureza. É um recurso natural indispensável, partindo da alimentação até a geração de energia. Mas com o passar dos tempos não estamos dando a devida atenção que ela merece, a escassez da água já preocupa muitos países. Sabemos que a extensão de água em nosso planeta Terra é muito grande, mas apenas 0,007% de água encontradas nos rios, lagos e atmosfera é fácil para o nosso consumo, sendo que 2,493%de água doce encontradas em geleiras e etc., são muito difíceis de ter acesso, não facilitando o nosso consumo, o restante da água é salgada e está em oceanos e mares. Então, está mais do que claro que devemos economizar água de todas as maneiras possíveis.
Para a água chegar até as nossas casas, as etapas são muito longas. A água precisa ser tratada para eliminar todas as impurezas e para diminuir o riscos de doenças. Alguns elementos químicos também servem para tratar essa água, como é o caso do cloro - que elimina os germes e as doenças - , o flúor - que serve para previnir cáries na população - , e o cal - serve para evitar a corrosão dos canos da rede de abastecimento. O que é muito importante também são as usinas hidrelétricas que tem como fonte principal a energia proveniente da queda de água. É uma energia limpa, mas acaba agredindo a fauna do local.
Portanto, é necessário uma grande conscientização de todos nós, para que rios não se contaminem, ocasionando muitos problemas ambientais. Precisamos economizar para não faltar.

Marina Ramalho Silva, nº 26

A importancia da água na economia dos países

A IMPORTÂNCIA DA ÁGUA

A água é um recurso natural de valor inestimável. Mais que um insumo indispensável à produção e um recurso estratégico para o desenvolvimento econômico, ela é vital para a manutenção dos ciclos biológicos, geológicos e químicos que mantêm em equilíbrio os ecossistemas. É, ainda, uma referência cultural e um bem social indispensável à adequada qualidade de vida da população.


A conservação da quantidade e da qualidade da água depende das condições naturais e antrópicas das bacias hidrográficas, onde ela se origina, circula, percola ou fica estocada, fora de lagos naturais ou reservatórios artificiais.







Isso porque, ao mesmo tempo em que os rios, riachos e córregos alimentam uma determinada represa, por exemplo, eles também podem trazer toda a sorte de detritos e materiais poluentes que tenham sido despejados diretamente neles ou no solo por onde passaram.



Recentemente muito se tem falado a respeito da "crise da água", e especula-se sobre a possibilidade da escassez deste recurso vital se tornar motivo de guerras entre países. É preciso haver consciência de que, exceto no caso de regiões do planeta emque há uma limitação natural da quantidade de água doce disponível, na maioria dos países o problema não é a quantidade, mas sim a qualidade desse recurso, cada vez pior devido ao mau uso e à sua gestão inadequada.



Segundo o pesquisador Aldo Rebouças, professor titular do Instituto de Geociências da Universidade de São Paulo, USP, uma análise comparativa entre a disponibilidade hídrica e a demanda da população no Brasil mostra que o nível de utilização da água disponível em 1991 era de apenas 0,71%.




Mesmo para os estados mais populosos e desenvolvidos, como São Paulo e Rio de Janeiro, este índice também era muito confortável, estando por volta de 10%.Ouseja, a questão que se coloca diante de nós não é a disponibilidade ou falta de água, mas sim as formas de sua utilização que estão levando a uma acelerada perda de qualidade, em especial nas regiões intensamente urbanizadas ou industrializadas
.




A IMPORTÂNCIA DA ÁGUA NOS PAÍSES





Estados Unidos




95% da água potável dos Estados Unidos é subterrânea. As fontes de água estão secando devido a seu bombeamento, nas altas pradarias texanas, mais rápido do que a chuva consegue recarregar os aqüíferos. O maior aqüífero dos Estados Unidos, o Ogallala, está se empobrecendo a uma taxa de 12.000 milhões de metros cúbicos (m3) ao ano. A redução total nesta época chega a uns 325.000 milhões de m3, um volume que iguala o fluxo anual do 18 rios do estado do Colorado. O Ogallala se estende de Texas a Dakota do Sul e suas águas alimentam a um quinto das terras irrigadas dos Estados Unidos. Muitos fazendeiros nas pradarias altas estão abandonando a agricultura irrigada ao se conscientizarem das conseqüências de um bombeamento excessivo e de que a água não é um recurso inesgotável.


México

A Cidade de México está se afundando devido à quantidade de água extraída debaixo de seus pavimentos. Uma das maiores e mais povoadas cidades do mundo, México, D.C,. foi uma terra fértil de lagos. Nos últimos 500 anos, os lagos foram drenados e os bosques dos arredores foram cortados. Enquanto a cidade crescia, o problema de água se agravava. Devido à falta de um sistema de drenagem adequado, hoje a água de chuva se mescla com resíduos e é utilizada para a irrigação. A cidade enfrenta agora um sério risco de ficar sem água potável. Estima-se que cerca de 40% da água da cidade se perderá devido a perdas no sistema de distribuição, construído no princípio do século.


Puna
A zona do Altiplano, ou Puna, é uma vasta região que engloba Equador, Peru, Bolívia, Chile e Argentina, caracterizada por ser uma zona árida. A escassez de água tem gerado tensões, como os recentes atritos entre Bolívia e Chile por um pequeno curso d’água conhecido como o Silala. A região também é muito frágil e enfrenta sérios problemas causados pela desertificação, causada por vários fatores, entre os quais o excesso de gado e a agricultura intensiva. Esta situação tem aumentado a pobreza na região, que é foco de constantes problemas sociais. Alguns países, como Bolívia, têm tentado estabelecer uma lei de água para o uso adequado deste recurso, mas isso também tem gerado tensões na região.




El Chaco

O Chaco é uma vasta região compartilhada por Argentina, Bolívia e Paraguai, com recursos naturais caracterizados por sua fragilidade e relativa escassez, além de contar com uma população reduzida e marginalizada. Esta região sofre sérios problemas de desertificação, que incidem sobre a pobreza de seus habitantes. A água, justamente, é um dos recursos escassos, apesar de contar com dois grandes rios que desenham a região: o Pilcomayo e o Paraguai. Quando chove, a água corre pelas quebradas, com tanta força, que destrói tudo o que encontra em seu caminho. Os aqüíferos do Chaco enfrentam também problemas de contaminação, o que, no passado, gerou tensões e a necessidade de uma atuação coordenada dos países da região.


África Ocidental


Quando o nível dos enormes rios da África ocidental começaram a diminuir, as economias da área, em geral, começaram a sofrer. Gana, por exemplo, tornou-se totalmente dependente do abastecimento hidrelétrico da represa de Akosombo, sobre o rio Volta. Mali, um dos países mais pobres do planeta, depende do rio Níger, que corre da Guiné à Nigéria. Mali depende deste rio para alimentos, água e transporte, mas grandes porções dele enfrentam agora o risco de catástrofes ambientais, em razão da contaminação. Na Nigéria, a metade da população não tem acesso a água potável e, como em muitas partes do continente, muitas mulheres têm de caminhar várias horas diariamente para poder consegui-la.



Sul da África


A bacia hidrográfica do rio Zambeze, no sul da África, é um dos sistemas fluviais mais sobreutilizados do mundo. Os países que compõem a bacia normalmente competem pelas águas do Zambeze, ainda que muitas vezes têm também sofrido inundações e chuvas torrenciais. A região experimentou, em março de 2000, as piores inundações dos últimos tempos, quando as águas ultrapassaram a represa de Kariba em Zimbabwe.


Nilo
Um noticiário das Nações Unidas prevê que o acesso de água talvez seja uma das principais causas de conflito e guerra na África, nos próximos 25 anos. Tais guerras, provavelmente, aconteçam mais em zonas onde os rios e lagos são compartilhados por mais de um país. Atualmente, já existe uma forte competição pela água para irrigação e geração de energia, especialmente na bacia do rio Nilo. Egito advertiu, em 1991, que está pronto a utilizar a força para proteger seu acesso às águas do Nilo, que também é compartilhado por Etiópia e Sudão. Se a população destes países continua crescendo, a competição pela água poderá tornar-se ferrenha.



Oriente Médio
A água é o recurso mais precioso no Oriente Médio, mais importante, inclusive, do que o petróleo. As águas do rio Jordão foram uma das principais causas da guerra de 1967. Enquanto a população da região aumenta, a água se torna mais escassa, agravando as tensões. Os libaneses têm acusado Israel, há tempos, de ter plantações sobre o rio Litani e Síria acusa aos israelenses de resistirem a retirar das costas do mar de Galiléia a fonte de cerca de 30% da água israelense. Os israelenses na Cisjordânia, utilizam quatro vezes mais água do que seus vizinhos palestinos, que têm acesso mais restrito a esse líquido vital.


Turquia

Turquia tem sido acusada por Síria e Iraque de arrebatar-lhes o líquido vital, a água, ao continuar construindo uma série de represas ao longo do Tigres e Eufrates. O país também está embarcando em um ambicioso projeto de venda das águas de seu rio Manavgat ao Oriente Médio.



Europa

Mais da metade das cidades européias exploram a água subterrânea de forma insustentável. A escassez crônica de água já está afetando a 4,5 milhões de pessoas na Catalunha, onde as autoridades pressionam para que se construa um aqueduto para desviar as águas de Ródano, na França, para Barcelona.



 
Mar de Aral

O mar de Aral, na Ásia Central um dia foi o quarto lago interior maior do mundo e uma das regiões mais férteis do planeta. Na verdade, o mau manejo econômico tem convertido a área em um deserto tóxico. Os dois rios que o alimentam, o Amu Daria e o Sir Daria, foram desviados de acordo com um plano soviético para cultivar algodão no deserto. Entre 1962 e 1994, o nível do Mar de Aral caiu 16 metros. A região circundante agora tem uma das taxas de mortalidade infantil mais alta do mundo. Além disso, a anemia e os cânceres, causados pelos despejos químicos sobre o leito seco do mar, são agora comuns.


Rio Ganges


O volume do rio sagrado dos hindus, o Ganges, tem baixado de tal forma que os pântanos e manguezais de Bangladesh estão correndo perigo de secar. Também foram registrados altos níveis de arsênico em suas águas. Ao mesmo tempo em que prossegue o desmatamento e aumentam as construções ao longo das margens do Ganges, os glaciais de onde nasce estão se derretendo. Isto pode provocar mais baixas de água e seca, rio abaixo. Como se não bastasse, o Ganges tem sido objeto de um longo litígio entre Índia e Bangladesh ainda que recentemente tenha havido avanços sobre a compartimentação da via fluvial vital.


China

Os três rios que alimentam as planícies do norte da China estão altamente contaminados, causando prejuízos à saúde e limitando a irrigação das lavouras. Nas áreas baixas do rio Amarelo, não correu um só gota durante 226 dias em 1997. O norte da China abriga a dois terços dos campos de lavoura do país, mas somente a quinta parte de seus recursos hídricos. À medida que aumenta de forma desmedida a demanda por água, por parte das cidades, indústria e agricultura, a terra está secando. Somente entre 1991 e 1996, as reservas de água subterrânea, no norte da China, diminuíram numa média de 1,5 metros por ano.


Austrália

A Austrália é o continente mais seco do mundo. Seus colonos buscaram, durante anos, a possibilidade de reverter o fluxo dos rios costeiros para o interior do território. Um plano ambicioso para redirigir o volume do rio Snowy terminou em um fracasso, ameaçando a cidade de Adelaide com a privação de água potável. A região que agora abastece esta via fluvial também é abastecida pelos rios Murray e Darling. Como resultado, as reservas de água subterrânea estão aumentando de forma desproporcional, levando a concentrações de altas quantidades de sal na superfície, o que já destruiu parte dos terrenos mais férteis do país. A bacia de Murray e Darling abastece a três quartos da água utilizada para irrigação na Austrália. Os ecossistemas aquáticos tornam-se cada vez mais indispensáveis à vida pois estão relacionados às mais variadas atividades humanas como a obtenção de alimento, de energia elétrica, o abastecimento doméstico e industrial, o lazer e a irrigação entre outras.



Cerca de 70% da água consumida mundialmente, incluindo a desviada dos rios e a bombeada do subsolo, são utilizados para irrigação. Aproximadamente 20% vão para a indústria e 10%, para as residências.



Conforme a população rural, tradicionalmente dependente do poço da aldeia, muda-se para prédios residenciais urbanos com água encanada, o consumo de água residencial pode facilmente triplicar. A industrialização consome ainda mais água que a urbanização.



Problemas de água no Oriente Médio, norte da África, Ásia Central, no Saara africano e, porque não dizer, em algumas regiões brasileiras para a instalação de indústrias e até mesmo de novos municípios. Assim, a possibilidade de guerras localizadas, pelo controle dos recursos hídricos, não está se tornando uma ficção, mas, sim, possível de acontecer, até com razão, pois grandes reservas de água estão em regiões fronteiras. Mais de 1,2 bilhão de pessoas não dispõem de água potável para uso doméstico; 15 milhões de crianças morrem por ano por falta de água tratada; e 80% das doenças e 30% das mortes são causadas por água contaminada.





Para comparar, basta dizer que o consumo brasileiro per capita diário está estimado em 200 litros; o país possui 14% das reservas mundiais, porém 80% dos mananciais se concentram na Amazônia, com 5% da população. Sobram 20% para 95% dos brasileiros. A perda com água tratada chega a 30% no país, 1/3 da população não tem rede de água e 60% não possuem esgoto.



75% são usados em irrigação, 15% pelas indústrias e 5% consumidos pelos seres vivos terrestres.








DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS DA ÁGUA


1 - A água faz parte do patrimônio do planeta. Cada continente, cada povo, cada nação, cada região, cada cidade, cada cidadão, é plenamente responsável aos olhos de todos.




2 - A água é a seiva de nosso planeta. Ela é condição essencial de vida de todo vegetal, animal ou ser humano. Sem ela não poderíamos conceber como são a atmosfera, o clima, a vegetação, a cultura ou a agricultura.




3 - Os recursos naturais de transformação da água em água potável são lentos, frágeis e muito limitados. Assim sendo, a água deve ser manipulada com racionalidade, precaução e parcimônia.




4 - O equilíbrio e o futuro de nosso planeta dependem da preservação da água e de seus ciclos. Estes devem permanecer intactos e funcionando normalmente para garantir a continuidade da vida sobre a Terra. Este equilíbrio depende em particular, da preservação dos mares e oceanos, por onde os ciclos começam.




5 - A água não é somente herança de nossos predecessores; ela é, sobretudo, um empréstimo aos nossos sucessores. Sua proteção constitui uma necessidade vital, assim como a obrigação moral do homem para com as gerações presentes e futuras.




6 - A água não é uma doação gratuita da natureza; ela tem um valor econômico: precisa-se saber que ela é, algumas vezes, rara e dispendiosa e que pode muito bem escassear em qualquer região do mundo.




7 - A água não deve ser desperdiçada, nem poluída, nem envenenada. De maneira geral, sua utilização deve ser feita com consciência e discernimento para que não se chegue a uma situação de esgotamento ou de deterioração da qualidade das reservas atualmente disponíveis.




8 - A utilização da água implica em respeito à lei. Sua proteção constitui uma obrigação jurídica para todo homem ou grupo social que a utiliza. Esta questão não deve ser ignorada nem pelo homem nem pelo Estado.




9 - A gestão da água impõe um equilíbrio entre os imperativos de sua proteção e as necessidades de ordem econômica, sanitária e social.




10 - O planejamento da gestão da água deve levar em conta a solidariedade e o consenso em razão de sua distribuição desigual sobre a Terra.







 Rebeca Ribeiro Referino  n°34



sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Água e Energia Elétrica

Água

A água é um recurso de valor inestimável para a humanidade, participando de praticamente todas as suas atividades, desde a alimentação até a geração de energia. A conscientização da escassez deste recurso e de sua limitada capacidade de renovação transforma, a cada década que passa, a procura por este bem mineral, tornando-se mais acirrada a competitividade entre setores. O crescimento populacional aliado à intensificação das atividades de caráter poluidor tem, em todo mundo, mostrado a ocorrência de problemas relacionados à falta desse recurso, em condições adequadas de quantidade ou de qualidade, para o atendimento das necessidades mais elementares das populações.

A água total existente no planeta apresenta a seguinte distribuição: 97,5% – água salgada e 2,5% – água doce. Por sua vez, a água doce encontra-se nos seguintes percentuais: 69% em geleiras e neves eternas, 30% de água subterrânea, 0,7% em outras situações, tais como umidade do solo, pantanais e solos congelados, e 0,3% em rios e lagoas (Gleick, 1993). O Brasil, quinto país do mundo em superfície, possui 8% do total de água doce existente no mundo. Diante deste quadro verifica-se que, em nosso país, a fonte de energia mais abundante e de menor custo de geração tem sido de origem hidráulica.

Energia Elétrica

Energia elétrica (AO 1945: Energia eléctrica) é uma forma de energia baseada na geração de diferenças de potencial elétrico entre dois pontos, que permitem estabelecer uma corrente elétrica entre ambos. Mediante a transformação adequada é possível obter que tal energia mostre-se em outras formas finais de uso direto, em forma de luz, movimento ou calor, segundo os elementos da conservação da energia. 
É uma das formas de energia que o homem mais utiliza na atualidade, graças a sua facilidade de transporte, baixo índice de perda energética durante conversões. 
A energia elétrica é obtida principalmente através de termoelétricas, usinas hidroelétricas, usinas eólicas e usinas termonucleares.






A energia elétrica pode ser um subproduto de outras formas de Energia, como a mecânica e a química. Através de turbinas e geradores podemos transformar estas formas de energia em eletricidade. 
O Dínamo é um exemplo de gerador de eletricidade, um aparelho que transforma energia mecânica em energia elétrica. Sabemos hoje que a variação de campo magnético gera corrente elétrica. No dínamo o imã gira com a bobina ao seu redor. Este movimento gera a variação do campo magnético do imã, surgindo então, uma corrente elétrica no conjunto de espiras da bobina. Esta corrente elétrica pode ser utilizada para acender o farol da bicicleta, por exemplo, ou qualquer equipamento instalado no circuito elétrico de seu carro.


Fontes Alternativas de Energia Elétrica

energia hídrica: Nas usinas hidrelétricas, a energia elétrica tem como fonte principal a energia proveniente da queda de água represada a uma certa altura. A energia potencial que a água tem na parte alta da represa é transformada em energia cinética, que faz com que as pás da turbina girem, acionando o eixo do gerador, produzindo energia elétrica.

energia térmica: Nas usinas termoelétricas a energia elétrica é obtida pela queima de combustíveis, como carvão, óleo, derivados do petróleo e, atualmente, também a cana de açúcar (biomassa).

energia nuclear: Este tipo de energia é obtido a partir da fissão do núcleo do átomo de urânio enriquecido, liberando uma grande quantidade de energia.

energia geotérmica: Energia geotérmica é a energia produzida de rochas derretidas no subsolo (magma) que aquecem a água no subsolo. 

energia eólica: Os moinhos de ventos são velhos conhecidos nossos, e usam a energia dos ventos, isto é, eólica, não para gerar eletricidade, mas para realizar trabalho, como bombear água e moer grãos. Na Pérsia, no século V, já eram utilizados moinhos de vento para bombear água para irrigação.


Mayara da Costa  nº 28

Tratamento de água e esgoto

Tratamento de água

O tratamento de água consiste na remoção de impurezas e contaminantes antes de destiná-la ao consumo. Isso porque a água sempre contém resíduos das substâncias presentes no meio ambiente como microorganismos e sais minerais, necessitando de tratamento para remover as impurezas que podem ser prejudiciais ao homem.
O tratamento da água varia conforme a sua captação. Se ela for em águas subterrâneas de poços profundos, geralmente dispensa tratamento, pois essas águas são naturalmente filtradas pelo solo e, como não estão expostas, não foram contaminadas, logo também não apresentam turbidez. Necessitando apenas de uma desinfecção com cloro.




Já para as águas captadas na superfície é necessário um tratamento especial que consiste em 8 fases:

1 – A oxidação é o primeiro passo, quando os metais presentes na água, principalmente ferro e manganês, são oxidados através da injeção de substâncias como o cloro, tornando-os insolúveis. O que permitirá sua remoção nas próximas etapas.
2 – Na segunda etapa, a coagulação, é feita a remoção das partículas de sujeira através de uma mistura rápida de sulfato de alumínio ou cloreto férrico que irão aglomerar os resíduos formando flocos. Podemos, também, adicionar cal para melhorar o processo e manter o pH da água constante.
3 – Em seguida, na etapa de floculação, a água é movimentada para que os flocos se misturem ganhando peso e consistência.
4 – Com isso, na etapa de decantação, os flocos formados irão se separar da água, ficando armazenados no fundo dos tanques.
5 – Então, a água passa por um processo de filtração para retirar as impurezas restantes. Geralmente utilizam-se filtros constituídos por camadas de areia, antracito e cascalho que irão segurar as partículas restantes.
6 – Começa então o processo de desinfecção, quando a água já limpa recebe o cloro para eliminar germes que podem estar presentes e garantir que ela continue assim nas redes de distribuição e nos reservatórios.
7 – Em seguida, é necessária a correção do pH da água para evitar a corrosão da canalização das casas ou a incrustação.
8 – Na última etapa, tem-se a fluoretação. A água recebe um composto de flúor chamado ácido fluossilícico que reduz a incidência de cárie dentária na população.


O tratamento da água é a principal forma de prevenir doenças como a leptospirose, a cólera e diversas outras que ameaçam a saúde humana. Uma prova disso é que a preocupação com a qualidade água e sua relação com a saúde tem registros desde o ano de 2000 a.C. quando, na Índia já era recomendado que a água devia ser purificada pela fervura ou filtração.


Tratamento de esgoto

Esgoto, efluente ou águas servidas são todos os resíduos líquidos provenientes de indústrias e domicílios e que necessitam de tratamento adequado para que sejam removidas as impurezas e assim possam ser devolvidos à natureza sem causar danos ambientais e à saúde humana.
Geralmente a própria natureza possui a capacidade de decompor a matéria orgânica presente nos rios, lagos e no mar. No entanto, no caso dos efluentes essa matéria é em grande quantidade exigindo um tratamento mais eficaz em uma Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) que, basicamente, reproduz a ação da natureza de maneira mais rápida.



Fases do tratamento:

Pré tratamento: no primeiro conjunto de tratamentos, designado por pré-tratamento ou tratamento preliminar, o esgoto é sujeito aos processos de separação dos sólidos mais grosseiros tais como o gradeamento, que pode ser composto por grades grosseiras, grades finas e/ou peneiras rotativas, o desarenamento nas caixas de areia e o desengorduramento nas chamadas caixas de gordura ou em pré-decantadores. Nesta fase, o esgoto é, desta forma, preparado para as fases de tratamento subsequentes, podendo ser sujeito a um pré-arejamento e a uma equalização tanto de caudais como de cargas poluentes ou resíduos.

-Tratamento primário: apesar do esgoto apresentar um aspecto ligeiramente mais razoável após a fase de pré-tratamento, possui ainda praticamente inalteradas as suas características poluidoras. Segue-se, pois, o tratamento propriamente dito. A primeira fase de tratamento é designada por tratamento primário, onde a matéria poluente é separada da água por sedimentação nos sedimentadores primários. Este processo exclusivamente de ação física pode, em alguns casos, ser ajudado pela adição de agentes químicos que através de uma coagulação/floculação possibilitam a obtenção de flocos de matéria poluente de maiores dimensões e assim mais facilmente decantáveis.
Após o tratamento primário, a matéria poluente que permanece na água é de reduzidas dimensões, normalmente constituída por colóides, não sendo por isso passível de ser removida por processos exclusivamente físico-químicos. A eficiência de um tratamento primário pode chegar a 60% ou mais dependendo do tipo de tratamento e da operação da ETE.


- Tratamento secundário: segue-se, pois, o chamado processo de tratamento secundário, geralmente consistindo num processo biológico, do tipo lodo ativado ou do tipo filtro biológico, onde a matéria orgânica (poluente) é consumida por micro-organismos nos chamados reatores biológicos. Estes reatores são normalmente constituídos por tanques com grande quantidade de micro-organismos aeróbios, havendo por isso a necessidade de promover o seu arejamento. O esgoto saído do [reator biológico] contem uma grande quantidade de microorganismos, sendo muito reduzida a matéria orgânica remanescente. A eficiência de um tratamento secundário pode chegar a 95% ou mais dependendo da operação da ETE. Os micro-organismos sofrem posteriormente um processo de sedimentação nos designados sedimentadores (decantadores) secundários. Finalizado o tratamento secundário, as águas residuais tratadas apresentam um reduzido nível de poluição por matéria orgânica, podendo na maioria dos casos, serem despejadas no meio ambiente receptor.


- Tratamento terciário:  Normalmente antes do lançamento final no corp receptor, é necessário proceder à desinfecção das águas residuais tratadas para a remoção dos organismos patogênicos ou, em casos especiais, à remoção de determinados nutrientes, como o nitrogênio e o fósforo, que podem potenciar, isoladamente e/ou em conjunto, a eutrofização das águas receptoras.

 

 Remoção de nutrientes

Águas residuárias podem conter altos níveis de nutrientes como nitrogênio e fósforo. A emissão em excesso destes pode levar ao acúmulo de nutrientes, fenômeno chamado de eutrofização, que encoraja o crescimento excessivo (chamado bloom) de algas e cianobactérias (algas azuis). A maior parte destas algas acaba morrendo, porém a decomposição das mesmas por bactérias remove oxigênio da água e a maioria dos peixes morrem. Além disso, algumas espécies de algas produzem toxinas que contaminam as fontes de água potável (as chamadas cianotoxinas).
Há diferentes processos para remoção de nitrogênio e fósforo:
  • A Desnitrificação requer condições anóxicas (ausência de oxigênio) para que as comunidades biológicas apropriadas se formem. A desnitrificação é facilitada por um grande número de bactérias. Métodos de filtragem em areia, lagoa de polimento, etc. pode reduzir a quantidade de nitrogênio. O sistema de lodo ativado, se bem projetado, também pode reduzir significante parte do nitrogênio.
  • A Remoção de fósforo, que pode ser feita por precipitação química, geralmente com sais de ferro (ex. cloreto férrico) ou alumínio (ex. sulfato de alumínio). O lodo químico resultante é difícil de tratar e o uso dos produtos químicos torna-se caro. Apesar disso, a remoção química de fósforo requer equipamentos muito menores que os usados por remoção biológica.

 

Desinfecção

A desinfecção das águas residuais tratadas objetiva a remoção dos organismos patogênicos. O método de cloração também tem contribuído significativamente na redução de odores em estações de tratamento de esgoto. Revelou-se entre os processos artificiais o de menor custo e de elevado grau de eficiência em relação a outros processos como a ozonização que é bastante dispendiosa e a radiação ultravioleta que não é aplicável a qualquer situação.




Nome: Marina Ramalho Silva , nº 26

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Distribuição geográfica da água incluindo os conceitos de hidrografia


Distribuição Geografica da agua

Visto pelo lado de fora, o planeta deveria se chamar água.Com algumas "ilhas" de terra firme, cerca de 2/3 de sua superfície são dominados pelos vastos oceanos.Os polos e suas vizinhanças estão cobertos pelas águas sólidas das gigantescas geleiras.A pequena quantidade de água restante divide-se entre a atmosfera, o subsolo, os rios e os lagos.
Estimam-se em cerca de 1,35 milhões de quilômetros cúbicos o volume total de água na Terra.

Onde está a água no planeta?

Todo mundo sabe que o Planeta Terra é formado por muita água, mas...


Ou, ainda, distribuída como podemos ver a seguir:
 Oceanos - 97,50%
Geleiras - 1,979% 
 águas Subterrâneas - 0,514%
Rios e Lagos - 0,006% 
 Atmosfera - 0,001%


HIDROGRAFIA


Definição

A hidrografia é o ramo da geografia física que estuda as águas do planeta, abrangendo portanto rios, mares, oceanos, lagos, geleiras, água do subsolo e da atmosfera. A grande parte da reserva hídrica mundial (mais de 97%) concentra-se em oceanos e mares, com um volume de 1.380.000.000 km³. Já as águas continentais representam pouco mais de 2% da água do planeta, ficando com um volume em torno de 38.000.000 km³.

Hidrografia do Brasil

O Brasil tem um dos maiores complexos hidrográficos do mundo, apresentando rios com grandes extensões, larguras e profundidades. A maioria dos rios brasileiros nasce em regiões pouco elevadas, com exceção do rio Amazonas e de alguns afluentes que nascem na cordilheira dos Andes. O Brasil possui 8% de toda a água doce que está na superfície da Terra. Além disso, a maior bacia fluvial do mundo, a Amazônica, também fica no Brasil. Somente o rio Amazonas deságua no mar um quinto de toda a água doce que é despejada nos oceanos.


Nome: Nathália Marins de Azevedo Nº 30